Sim. O próprio atacante confirmou em campo, logo após a final da Copa do Brasil, que deixará o clube ao término do contrato em 31 de dezembro.
A declaração foi feita em entrevista à beira do gramado, em tom direto e público. O anúncio vem num ano turbulento, marcado por suspensão por doping e insatisfação com a direção.
Até o fim do vínculo ele segue como jogador do time, mas a saída já é tratada como certa pelos veículos que apuraram negociações para 2025.
Em seis anos vestindo a camisa rubro-negra, acumulou 160 gols em 305 jogos e conquistou títulos importantes, incluindo Libertadores, Brasileiros e Copas do Brasil.
O momento promete emoção para a torcida e impacto no elenco, com despedidas nos jogos restantes. Nas próximas seções, detalharemos a entrevista, os bastidores e o possível destino.
“Não vou ficar no Flamengo”: o anúncio após a Copa do Brasil
Na saída do gramado, ele deixou clara a conclusão do ciclo. Logo após a final copa, o atacante disse: “Foi minha última final. Não vou ficar no Flamengo”.
Em seguida, afirmou que ficará até 31 de dezembro e que, depois, pretende “agora aproveitar” o tempo restante com o clube. A entrevista ao vivo à TV Globo/Sportv trouxe esse tom direto e emotivo.
A fala ocorreu depois de uma partida em que o jogador já havia marcado gols na ida e participou do jogo de volta. Isso dá contexto esportivo ao momento e explica a reação da torcida.
- Contexto: declaração feita no campo, logo após a copa brasil.
- Trechos-chave: “Foi minha última final” e “Não vou ficar no Flamengo”, mostrando caráter definitivo.
- Balanceamento: mencionou suspensão no ano e que o treinador não respeitava, sem detalhar o futuro imediato.
Do ponto de vista do clube, a mensagem pública muda as expectativas para os jogos finais. A entrevista também funcionou como um balanço da temporada e uma despedida direcionada à torcida.
Bastidores do desfecho: o que Gabigol disse na entrevista de campo
No gramado, a entrevista expôs frustrações acumuladas ao longo dos últimos anos. O jogador reclamou que, muitas vezes, soube de decisões por podcast e não por contato direto.
Ele relatou negociações em que o presidente e a diretoria “apertou minha mão” — e a mão do meu pai e da minha família — sem, depois, haver proposta formal. Esse relato aponta promessas que não se concretizaram.
Também disse ter conversado muito com o marcos braz sobre ficar por dois ou três anos. Após essas conversas, surgiram “coisas” que o incomodaram. Houve crítica indireta ao treinador, deixando claro desconforto técnico.
Na redação e entre a gente, o uso de canais públicos virou tema quente. A declaração em campo expôs o timing da decisão e levou a uma reflexão sobre governança interna.
- Ruído de comunicação: soube de assuntos por podcast.
- Negociações públicas: presidente e diretoria que apertou mão sem proposta.
- Motivos mistos: conversas com marcos braz, “coisas” e desconforto com o treinador.
Apesar das críticas, destacou o carinho da torcida e agradeceu o apoio. O tom foi de respeito, mesmo ao anunciar um fim de ciclo que se construiu nos últimos anos.
Negociações, proposta e diretoria: Marcos Braz, presidente e os “podcasts”

Conversas frequentes não se traduziram em proposta formal, e isso pesou. O atacante contou que falou muito com marcos braz sobre um contrato de dois a três anos, mas nunca houve uma proposta do clube.
Segundo ele, o presidente e a diretoria chegaram a apertar a mão da família, o que criou expectativa. Ainda assim, faltou o documento que concretizasse o acordo.
O uso de podcast virou ponto central na crítica. Muitas decisões surgiam pela imprensa e não em contato direto, segundo o relato.
- Reconstituição: tratativas longas com marcos braz, sem proposta formal.
- Gestos públicos: presidente e diretoria apertou mão da família, mas sem contrato.
- Comunicação: podcasts e declarações públicas substituíram o diálogo na redação.
As “coisas” mencionadas minaram a confiança e tornaram impraticável a ideia de ficar flamengo. A fala “não vou ficar” encerra o assunto e aponta falhas de gestão.
O 2024 de altos e baixos: doping, treinador que “não respeitava” e resposta em campo
O ano de 2024 foi marcado por altos e baixos dentro e fora de campo. A suspensão por doping prejudicou o ritmo do atleta, atrapalhou disponibilidade e exigiu replano na preparação competitiva.
Além disso, o jogador citou desconforto com um treinador que “não me respeitava”, o que afetou oportunidades e o ambiente do vestiário ao longo da temporada.
Mesmo assim, o atacante manteve a rotina de treinos e apareceu nos momentos decisivos. Na partida de ida da final da Copa do Brasil, ele foi determinante, com dois gols que mudaram a narrativa esportiva.
A copa virou palco de reviravolta: performance e história pessoal se aproximaram num exemplo de resiliência. Em jogos importantes, a capacidade de decidir com a camisa renovou parte da confiança da torcida.
- Suspensão: impacto no ritmo e no planejamento.
- Treinador: crítica sobre falta de respeito e efeitos no elenco.
- Resposta em campo: gols decisivos na final e presença em jogos-chave.
No balanço, 2024 combina lições técnicas e extracampo que influenciaram o desfecho do vínculo. A temporada oscilante não apaga a aptidão para decidir em mata-matas, nem a necessidade de ajustes na gestão e no suporte ao jogador.
Seis anos de camisa rubro-negra: números, títulos e legado do jogador
A passagem de seis anos consolidou uma trajetória cheia de gols, títulos e momentos decisivos.
Nos números oficiais, o atacante marcou cerca de 160 gols em 303–305 jogos, com aproximadamente 44 assistências. As estatísticas mostram média de 110 minutos por participação em gol, 47% de pontaria, 2,8 chutes por jogo e 1,3 no alvo.
Esses dados explicam a influência técnica no modelo de futebol do clube. A regularidade em jogos e finalizações transformou o jogador em referência nas decisões.
- Principais títulos: 13 troféus, entre Libertadores (2019, 2022), Brasileiros (2019, 2020) e Copas do Brasil (2022, 2024).
- Impacto em competições: presença mais decisiva em mata-matas e finais, com gols memoráveis em Libertadores.
- Legado: a camisa 99 virou símbolo de protagonismo em jogos grandes e momentos de clímax.
A passagem não se resume a estatística; soma longevidade, regularidade e atuação sob diferentes comandos técnicos. Esses elementos fixam o legado nas páginas recentes do clube.
Destino em 2025: o que se sabe sobre a possível ida ao Cruzeiro
Apurações indicam acerto verbal para o destino em 2025, com contrato provável de quatro temporadas com o clube mineiro.
O atacante não confirmou nada no gramado, mas fontes ligadas à negociação veem a saída como praticamente fechada. Até 31 de dezembro, ele mantém o foco nos compromissos e disse que quer “agora aproveitar” o momento após o título.
A atuação na final, com dois gols na ida da copa brasil, elevou a expectativa. Essa sequência de gols reforça credenciais esportivas e ajuda no encaixe tático do novo time.
- Estado das negociações: apurado acerto para 2025, sem anúncio oficial.
- Impacto esportivo: contrato longo traz estabilidade para o atacante e projeto claro ao clube.
- Mercado: ida movimenta transferências e redesenha relação entre grandes clubes.
- Formalização: confirmação depende de exames, trâmites e anúncio oficial.
Para jogadores e torcedores, a possível transferência soma simbolismo: a final copa virou quadro de encerramento de ciclo no auge.
O que vem agora: próximos jogos, despedida e carinho da torcida
O calendário até o fim do ano transforma cada partida em chance de agradecimento. Restam jogos até 31/12, com confrontos como Atlético‑MG, Cuiabá e Fortaleza, e a despedida deve guiar as últimas atuações.
O atleta deixou claro o desejo de “se despedir bem da torcida” e prometeu vestir a camisa com intensidade até a última ida ao campo. O tom de carinho em campo deve marcar cada entrada em jogo.
Além do aspecto emocional, há gestão: preparação física, minutos por partida e comunicação sobre a saída. Clubes podem organizar homenagens em casa e fora, equilibrando celebração e foco competitivo.
Ao fechar o ciclo de seis anos, a passagem fica registrada em títulos e números. O fechamento pede reconhecimento mútuo e respeito entre elenco, torcida e direção.